Numa nota divulgada a 04 de julho a TACV anunciava a chegada, dentro um ou dois dias , de um novo avião - um DMC de 50 lugares - para reforçar as ligações interilhas. Só que já passaram quase duas semanas e de avião não há nenhum sinal. Nem no radar.
A 04 de julho, a TACV anunciou a chegada de mais uma aeronave para juntar-se a dois aviões alugados, para aumentar o número de voos entre as ilhas do arquipélago, com atrasos e cancelamentos frequentes, e "atender à crescente procura de viagens durante a época alta" de férias, em Cabo Verde, entre julho e setembro.
A empresa avançou que o avião, com capacidade para 50 passageiros, deveria iniciar operações nessa mesma semana, mas, passados 12 dias, tal ainda não aconteceu, nem a empresa esclareceu os motivos para o atraso, apesar da insistência.
"Tem de se ouvir a TACV, que dará as informações", indicou esta terça-feira o chefe do Governo, ao ser questionado na cidade da Praia, numa altura em que a companhia está a ligar as ilhas com um único avião, com atrasos e cancelamentos recorrentes.
Um avião modelo ATR alugado à Air Senegal também foi retirado do serviço.
No dia 01 de julho, a companhia cancelou todos os voos internos devido a "problemas técnicos" da única aeronave operacional.
A TACV, que opera com o nome comercial Cabo Verde Airlines (CVA), só realizava voos internacionais e, em fevereiro, alugou dois aviões modelo ATR para salvar as rotas domésticas, depois de a concessionária Bestfly ter deixado o país.
Apesar de ter havido uma melhoria global das operações, o cancelamento de voos, atrasos e reprogramações são problemas que persistem.
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