As chuvas de outubro contribuíram para encher as barragens mas também para recarregar os lençóis freáticos, garantindo mais água para a agricultura de regadio. Quanto à agricultura de sequeiro, o ano vai ser muito melhor de que os anteriores, com a duplicação da colheita de milho e feijão
De acordo com dados da Direção Geral da Agricultura, espera-se colher cerca de seis mil toneladas de feijão e cinco mil toneladas de milho ate ao fim do ano agrícola. Essa produção, muito superior a médio dos últimos 20 anos, é o resultado das chuvas deste ano que foram 16% superiores ao dos anos anteriores. A média climatológica desde ano é de 278 milímetros, quando a dos últimos 20 anos é de 240 milímetros.
Tal como noutros anos, Santo Antão foi a ilha com mais chuva ( 495 mm) e Sal a mais seca, com a precipitação média acumulada a ficar limitada a uma altura de 30 milímetros.
Cabo Verde só deverá voltar a receber chuva daqui a nove meses, salvo em lugares mais altos, pelo que a precipitação que costuma cair entre Julho e Outubro é determinante para parte da produção agrícola e pastagens, assim como para renovar nascentes.
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