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  • Foto do escritorondakriolu

Cabo-verdiana nos Estados Unidos carregou gravidez para casal que não podia ter filhos

É Maty Barbosa, natural de Cova Figueira, ilha do Fogo, mas há muitos anos residente em Brockton, nos Estados Unidos. Maty carregou no ventre e deu a luz a um bebé que com ela não tem relações genéticas no dia 24 de Abril e entregou o bebé aos pais genéticos, um casal americano que há 10 anos tentava ter um filho.

Mãe de duas crianças, de 2 e 9 anos, esta cabo-verdiana de 27 anos aceitou ser mãe substituta ( ou barriga de aluguer como se costuma dizer erradamente) para engendra e dar a luz a um bebé de sexo feminino que vai ser criada por um outro casal.

“A melhor parte de toda essa experiencia foi o momento de entregar o bebé à família” - disse Maty . “Foi quase irreal o momento quando carregaram o seu bebé pela primeira vez “.


Mas o que levou Maty a emprestar seu útero para a gestação de uma criança que não seria dela?


A resposta é simples. Ela disse que gostou das duas vezes que antes esteve grávida mas como não queria ter mais filhos para si decidiu experimentar de novo essa sensação de gravidez, ajudando ao mesmo tempo uma outra família. Como ela disse :


“Gosto desse feeling de estar grávida, de sentir o bebé crescendo dentro de mim, movento-se, tudo isso é inexplicável . É surpreendente como o nosso corpo pode criar vida".


O primeiro passo para ser mãe substituta foi se inscrever numa agencia da especialidade. Cumprido todos os critérios - que são muitos - começaram então os procedimentos médicos, com o implante do embrião do casal.


De acordo com Naty a gravidez correu muito bem e pretende manter relações especiais com a família do bebé a para quem continua a bombear leite.


CUSTOS ELEVADOS

Maty não disse quanto exatamente recebeu para carregar no seu ventre esse bebé mas nos Estados Unidos a recompensa da mãe que empresta a barriga ronda os 30 mil dólares. Todo o processo é muito mais caro, ultrapassando os 100 mil dólares.

 Maternidade de substituição é legal em muitos estados norte-americanos mas continua sendo criticada pela Igreja que a considera como uma forma de comercializar o corpo da mulher.

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