António de Pina Andrade, conhecido como Brava, estava na sexta-feira pescando em seu bote, como costumava fazer, na baía da Calheta de São Martinho Grande, e depois disso nunca mais foi visto. Nem ele, nem o bote. Familiares e amigos acham estranho, pois o mar estava calmo e, mesmo em caso de algum incidente, Brava conseguiria nadar facilmente até a terra.
Onde está o pescador? Esta é a pergunta que amigos e familiares de António de Pina Andrade continuam a fazer, após quatro dias sem notícias. A operação de busca prossegue, mas até agora não há sinal do bote, do pescador ou dos seus pertences - boia, remo e outros materiais.
FAMILIARES ESPERANÇADOS
Nascido na ilha Brava, António de Pina Andrade reside há 34 anos em Calheta de São Martinho, no município da Ribeira Grande de Santiago. Pai de três filhos, sendo o mais novo com 16 anos, ele é considerado um homem experiente no mar, capaz de enfrentar condições adversas.
O filho dele, Carlos de Pina, que também trabalha como pescador, relatou que o avistou por volta das 16 horas na sexta-feira, ancorado na Baía de Calheta de São Martinho Grande. “Eu estava voltando do mar e o vi no bote dele pescando aqui perto”, afirmou.
A esposa, Rosalina Ribeiro, relata que também avistou o marido pescando no seu bote no local habitual por volta das 18 horas.
“Quando era aproximadamente uma da madrugada de sábado, aproveitei a luz da lua e fui sozinha verificar se ele estava lá, mas não vi nada. Pensei que ele estivesse a caminho. Sentei-me na cama esperando ouvir o som do motor, mas não ouvi nada”, acrescentou.
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