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Foto do escritorondakriolu

Em dois dias Cabo Verde perde três figuras grandes da sua cultura

Vitimas de doença, Nóno di Bulimundo faleceu quinta-feira em Lisboa enquanto Zito e Tchinda faleceram em Cabo Verde .

Nonó ( António Silveira ) , natural da ilha do Fogo, foi um dos fundadores do conjunto Bulimundo e enquanto saxofonista imortalizou algumas das mais belas melodias da música cabo-verdiana. Para além de músico Nonó é recordado também como um filantropista, um homem que dedicou a sua vida ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária em Cabo Verde, através, nomeadamente, do seu tranalho no ministério da agricultura e da sua fábrica de rações ( UPRANIMAL) sediada em São Domingos.


Zito di Codé di Dona, residente nos Estados Unidos desde há mais de duas decadas, faleceu em Cabo Verde também vítima de doença. Cantor e tocador de gaita como o seu pai , Zito era membro do conjunto Herdeiros di Codé di Dona que visa preservar o legado musical do chamado pai do funaná.


Tchinda, por seu lado, faleceu em Mindelo na última sexta-feira . A;cindo Andrade era seu nome de Baptismo mas ficou conhecido como Tchinda, o primeiro transexual a defender publicamente em Cabo Verde a causa transgénica. Referencia nacional na materia, Tchinda era uma adepta ferrenha do Carnaval de Mindelo que até lhe valeu um filme ( Tchindas) exibido em vários palcos internacionais.



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