Reação surgiu depois de o britânico The Times ter noticiado que Cabo Verde está entre os países que poderão ser abordados pelo Reino Unido para negociar deportação de migrantes, caso falhem as negociações com outros Estados (como a Costa Rica, Arménia, Costa do Marfim e Botsuana) para o envio de migrantes, segundo documentos oficiais obtidos através de uma fuga de informação.
"O assunto nunca foi abordado" e "o Governo não aceita encetar qualquer negociação nesse sentido", anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional cabo-verdiano, num curto comunicado publicado terça-feira na rede social Facebook :
"O Governo de Cabo Verde, ao tomar conhecimento de uma notícia veiculada pela comunicação social, de que haveria negociações para Cabo Verde acolher imigrantes ilegais, esclarece que o assunto nunca foi abordado e que o Governo não aceita encetar qualquer negociação nesse sentido."
Governo britânico, por seu lado, ainda não reagiu à noticia publicada no The Times e confirmada por BBC .
A proposta de lei do Governo britânico para deportar imigrantes ilegais para o Ruanda voltou à Câmara dos Comuns para nova série de debates e votações a emendas aprovadas na Câmara dos Lordes.
A proposta de lei é considerada essencial pelo primeiro-ministro, Rishi Sunak, para dissuadir migrantes que atravessam o Canal da Mancha em pequenas embarcações como barcos insufláveis.
Sunak espera que os primeiros voos de deportação partam para o Ruanda ainda na primavera, obtendo assim um argumento de campanha para tentar ganhar as próximas eleições legislativas.
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