São exatamente 5 396 352$00 que, de acordo com o Presidente da República, José Maria Neves, já voltaram para os cofres do estado. O montante corresponde a 24 meses de renumeração liquida - de 01 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2023 - que, de acordo com a Inspeção Geral das Finanças, a Presidência da Republica pagou “indevidamente” a Débora Katisa Carvalho.
“Já foi feita a devolução, na íntegra, aos cofres do estado, do montante recebido a título de remunerações à senhora primeira-dama”, disse José Maria Neves num comunicado ao país esta terça-feira.
José Maria Neves reconhece que houve falhas, mas assegura que em nenhum momento houve “laivos de má-fé”, e que tudo foi feito com transparência e na boa fé nas relações de lealdade institucionais.
No que concerne às demais questões que têm estado sob escrutínio, diz, importa aguardar serenamente pelo pronunciamento do tribunal de contas.
De recordar que a Inspecção Geral das Finanças concluiu, no seu relatório, que o montante pago à primeira-dama foi irregular e sem base legal.
A minha pergunta aos senhores do governo e Partido MPD é o seguinte; será que não estamos perante um caso tipo ( caça as bruxas) ? ! ? Esta minha questão vem ao propósito de o senhor presidente da república (JMN) ser um adepto de um partido da oposição (PAICV), embora como é da praxe politicamente correcto um presidente da república é suprapartidário, para perguntar se fosse o senhor Carlos Wanon Veiga como presidente com este caso teria o mesmo desenvolvimento e notoriedade?
Já agora a IGF deve aproveitar este caso para averiguar os demais supostos casos que certeza devem ter acontecido com outras entidades ou instituição de estado. Aliás os senhores deputados da república devem requerer uma comissão de Inquérito Parlamentar Independente para analisar como este caso concreto aconteceu ou circunstâncias para não haver dúvidas sobre as palavras do senhor presidente da república que disse ( este caso foi tratado com total transparência e baseado na lealdade entre as instituições) , para que os Caboverdeanos saberem quais são outros interesses que determinaram a falta de lealdade neste caso.