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  • Foto do escritorondakriolu

Mais de 80 migrantes africanos terão morrido em piroga que foi resgatada segunda-feira nas águas de Cabo Verde

A piroga, com 15 pessoas a bordo - 8 sobreviventes e 7 cadáveres - foi resgatada na segunda-feira por um navio petroleiro italiano nas águas territoriais de Cabo Verde mas só chegou a São Vicente na tarde de terça-feira e o transbordo dos náufragos foi feito em alto mar, perto do ilhéu dos Pássaros, por questões de segurança.

Os cadáveres encontrados na embarcação tiveram que ficar no mar já que, de acordo com os responsáveis do petroleiro, não havia condições para transportar os corpos.


Entretanto um dos sobreviventes faleceu ainda no petroleiro e um outro no hospital Baptista de Sousa, poucas horas depois de ter chegado a Mindelo.


De acordo com fontes hospitalares , os restantes sobreviventes - seis no total- estão a ser observados no hospital e estão “extremamente debilitados “e “meio desorientados “, estando dois deles com paludismo.


Depois do tratamento médico e do processo de identificação, deverá ser feito o repatriamento desses migrantes para os países de origem, tal como aconteceu com os recentes casos de barcos que deram à costa da ilha de São Vicente.


MORTE EM ALTO MAR

A piroga, de origem ainda não identificada, terá saído de um país da África Ocidental há sensivelmente um mês com cerca de 88 pessoas a bordo.


A embarcação terá ficado à deriva em alto mar e maioria dos passageiros terá morrido de fome e sede.


Nos últimos 18 meses, cinco barcos artesanais deram à costa em Cabo Verde com migrantes da costa ocidental de África, o penúltimo em março passado, com 15 migrantes, dos quais 13 malianos, um senegalês e um mauritaniano, de um grupo de 56 pessoas, que partiram da cidade portuária de Nouadhibou, na Mauritânia, e que deram à costa da ilha de São Vicente.



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